Heterologias

sexta-feira, janeiro 30, 2009

 

Golpe de Estado



O tipo ser arrogante e oportunista, é como o outro: paciência, sinais dos tempos... Pensavam os meus amigos que os tachos, as chulices, os canudos porque sim, as universidades da treta, o carreirismo, as exorbitânciazinhas dos poderezinhos, eram só para os tugas sem responsabilidades políticas - ou que eram só para aqueles tais de yuppies lá dos oitentas? Ná! Somos todos culpados - ou vivemos numa caixa de cartão na Arcada do Terreiro do Paço (o que , também, não nos redime, necessariamente - podemos, então, ser apenas yuppies incompetentes). Portanto, lá isso da arrogância ignorante de um carreiristazito bem sucedido, a transpirar cagança por todos os poros, já não me incomoda. O que é grave é o golpe de Estado. Sim, a subversão do regime: então não é que o medíocre personagem se prepara para se perpetuar no poder, quer a gente queira ou não queira? Ou, nas palavras do coiso:

"Estou aqui para dizer, aos Senhores jornalistas e aos Portugueses, que não é desta forma que me vencem."

Então se não é desta, ou de qualquer outra forma, que os portugueses o vencem, como é que o gajo sai de lá? Não é a expressão da vontade dos portugueses a utopia da democracia nacional? Se não é a vontade dos cidadãos de Portugal que tira os políticos eleitos dos respectivos cargos onde esses mesmos cidadãos os puseram, quem é que os tira de lá? E, reparem bem, a coisa não diz que é este ou aquele português, estes ou aqueles grupos da sociedade tuga. Não: diz "os portugueses". São os portugueses que não a "vencem" (à coisa), pelo menos "desta forma" - bonita arrogância esta, em que um tipo determina as "formas" pelas quais pode ou não ser "venc[ido]". Imaginemos que o tipo perde as eleições: já o estou mesmo a ver, que não, que não sai, que os portugueses lhe tiraram o rico tachinho, onde (alegadamente!) comia ele, a família e os amiguinhos todos, por via de negras campanhas e que assim não, assim não sai. Vem aí a ditadura - e, agora, deixará de ser molemente dissimulada. Vejam vocês mesmos, confrontando o vídeo anexo. E, depois, não digam que eu não vos avisei.

(Ocorreu-me, assim de repente, como uma insinuação incómoda, que o socrático cretino pode estar a querer dizer outra coisa, espantosamente honesta, desta vez, mas dissimulada (socríptica?): que não serão nem os "jornalistas" (portugueses), nem os "portugueses" que "desta forma" o "vencem" - porque serão os ingleses, as suas cartas rogatórias e, porventura, os tablóides, quando não um couraçado no Tejo... Às armas!)

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quarta-feira, janeiro 14, 2009

 

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quarta-feira, janeiro 07, 2009

 

Metropolis

King Champ Gillette (1855-1932), World Corporation, Boston, New England News Company, 1910: "Man Corporate"
LinkUnder a perfect economical system of production and distribution, and a system combining the greatest elements of progress, there can be only one city on a continent, and possibly only one in the world. There would be outlying groups of buildings in different sections of the country for the accommodation of those who were, for limited periods, in the field of labor, and also others that would be occupied as resorts of pleasure in season; but the great and only "Metropolis" would be the home of the people. Having this idea in view, the location of the great city requires thoughtful and careful consideration, it being, in fact, the heart of a vast machine, to which over the thousands of miles of arteries of steel the raw material of production would find its way, there to be transformed in the mammoth mills and workshops into the life­giving elements that would sustain and electrify the mighty brain of the whole, which would be the combined intelligence of the entire population working in unison, but each and every individual working in his own channel of inclination.

For many reasons I have come to the conclusion that there is no spot on the American continent, or possibly in the world. that combines so many natural advantages as that section of our country lying in the vicinity of the Niagara Falls, extending east into New York State and west into Ontario. The possibility of utilizing the enormous natural power resulting from the fall, from the level of Lake Erie to the level of Lake Ontario, some 330 feet is no longer the dream of enthusiasts, but is a demonstrated fact. Here is a power, which, if brought under control, is capable of keeping in continuous operation even manufacturing industry for centuries to come, and, in addition supply all the lighting;, facilities, run all the elevators, and furnish the power necessary for the transportation system of the great central city....

The manufacturing industries of "Metropolis" would be located east and west of Niagara River in Ontario and New York. The residence portion of the city would commence about ten miles east of Niagara River and Buffalo; and from this point to its eastern extremity, which would include the present city of Rochester in its eastern border, the city would be sixty miles long east and west, and thirty miles in width north and south, lying parallel with Lake Ontario, and about five miles from it.

King Champ Gillette, The Human Drift, Boston, New Era Publishing Co., 1894. Reprint: Delmar, N.Y., Scholars' Facsimiles & Reprints, Inc., 1976, pp. 88-112.

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terça-feira, janeiro 06, 2009

 

Re-ligar (3)

Palestina, 18 de Janeiro de 2008 - 20 de Dezembro de 2008

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