Alguém tem o contacto do dealer do Benjamin? (O do Baudelaire também serve)
Dwain Esper, Marihuana (1936)
After long hesitation, took hashish at 7 o'clock in the evening. During the day I had been in Aix. I am taking down notes of what possibly follows only to determine whether it will take effect, as my solitariness hardly allows for any other supervision. Next to me a small child is crying, who disturbs me. I think that three quarters of an hour have already elapsed. And yet it has actually been only half an hour. Thus... apart from a very mild absent-mindedness, nothing's happening. I lay upon the bed, read and smoked. All the while opposite me this glimpse of the ventre of Marseilles. (Now the images begin to take hold of me.) The street that I'd so often seen is like an incision cut by a knife.
Certain pages in Steppenwolf , which I read early this morning, were a final impetus to take hashish.
Walter Benjamin (1892-1940), On Hashish (1927-34), Protocol IV: 29 September 1928. Saturday. Marseilles. [Translated by Scott J. Thompson, copyright March 25, 1997]
(Cuidado com a pequena criminalidade: começam no graffiti, passam aos charros e acabam a urrar macacadas com os pretos do jazz e a tomar banho nuas com as outras fufas. Veja-se o caso do Walter Benjamin: morreu novo, aos 48 anos - parece que o ar puro dos Pirinéus foi demais para ele. Bem haja, senhor Giuliani!)
Está muito giro. Estou-me nas tintas para o bando dos hashashin mas odeio graffitis e sou fã do Giuliani
":O))
Mas detesto mesmo aquela porcaria dos riscos nas paredes. Quando for velhinha vou dedicar-me a caçar grafittis e cavalgaduras do asfalto, nas horas vagas das gárgulas.
Pois quem achas tu que foi a minha Musa inspiradora do parêntesis? Hã?
Velhinhas caçadoras de graffiti e de cavalgaduras do asfalto é que me parece bem: contra o graffiti não tenho nada, mas imagino que ninguém tenha nada contra a lebre, ou a perdiz, e não é por isso que ficam sem caçadores. Candidato-me já a um lugarzinho nesse gang de delinquência senil.