"E, pensando melhor, nem é isso o que eu desejo: quero é viver o suficiente (que, pelo modo como as coisas vão, não pode ser muito) para que continue a haver salas escuras, onde as luzes se apaguem e o écran se acenda, até, depois da insignia da Republic, vermos (muitos) as letras brancas do genérico inscreverem-se sobre o plano dum vale selvagem, em vero trucolor."
João Bénard da Costa (1935-2009), Johnny Guitar (1954), folha da Cinemateca para as sessões de 18 e de 19 de Julho de 1985.